sábado, 6 de setembro de 2014

Jornada do Herói


"Siga sua bem-aventurança até lá, onde há um profundo sentido do seu ser, lá onde seu corpo e sua alma querem ir. Quando você alcançar essa sensação, fique aí e não deixe ninguém arrancá-lo desse lugar. E portas se abrirão onde você nem sequer imaginava que pudesse haver algo.” (J. Campbell).

Como acontece nos mitos e contos de fadas, a vida de cada um é a representação simbólica de uma grande aventura onde o protagonista, o Herói, somos nós mesmos.
Na jornada para o autoconhecimento o herói tem que superar diversos medos e perigos.

O mito do herói nos encoraja a enfrentar o medo do novo e do desconhecido, e a correr o risco mais uma vez, de lutar com o dragão.
 Diariamente passamos pelas mais variadas provas, vencendo dragões, ultrapassando desafios para alcançar o tesouro da felicidade.

Para essa jornada escolhemos o mito de Perseu como sensibilizador, para que todos pudessem vivenciar a sua própria aventura ao interior. Buscando a ampliação, a percepção e a transformação através do aprendizado que a vida oferece, visamos desenvolver a singularidade e explorar os potenciais que garantirão o aparecimento do SER único que cada um é. 

Mito de Perseu

          Dânae, a mãe de Perseu, foi encerrada por seu pai Acrísio, o rei de Argos, num calabouço subterrâneo, porque um oráculo lhe dissera que o filho de Dânae causaria sua morte. Zeus, o pai dos deuses, porém, desejava possuir Dânae no aposento dela, que parecia uma tumba; ele transformou-se numa chuva de ouro que caía sobre o teto da prisão. Desse modo, a tumba transformou-se numa câmara nupcial. Depois do nascimento de Perseu, o filho divino, o rei Acrísio quis matar a própria filha e sua nefasta criança, lançando ambos ao mar dentro de uma arca. Zeus, porém, protegeu-os, levando-os sãos e salvos para a ilha de Sérifo, onde foram recolhidos por um pescador.
Ao crescer e tornar-se homem, Perseu assumiu a tarefa de levar ao rei Polidectes a cabeça da Górgona Medusa. As Górgonas são três seres femininos com aparência amedrontadora. Na antiguidade, são representadas quase sempre com serpentes na cabeça e em volta dos quadris, com presas de javali, risos horríveis e a língua à mostra, com olhar fixo e mãos de bronze. Quem olhasse para o seu rosto ou fosse atingido pelos raios dos seus olhos se transformaria imediatamente em pedra.
Diante da necessidade de decepar lhe a cabeça – pois só assim a Medusa seria morta -, Perseu precisou recorrer ao apoio de Atena e de Hermes. Atena, a deusa da luta, da vitória e da sabedoria, deu-lhe um escudo refletor; Hermes, o mensageiro dos deuses e guia de almas, deu-lhe uma espada. Além disso, Perseu ainda precisou arranjar sandálias aladas, um capacete e uma bolsa mágica.
         Ao chegar e ver as Górgonas dormindo, Perseu aproximou-se da Medusa sem olhar diretamente para ela, orientando-se pela imagem refletida em seu escudo, decepou-lhe a cabeça. Conta-se também que nesse momento a deusa Atena guiou o braço de Perseu. Ele colocou a cabeça dela, que ainda mantinha seus efeitos petrificantes, em uma bolsa mágica e fugiu ajudado pelas sandálias aladas e pelo capacete que o tornava invisível.
          Mais tarde, ao passar pela costa da Filístia, viu uma mulher nua, presa a um rochedo, e apaixonou-se por ela. Era Andrômeda, que ia ser sacrificada a um mostro marinho. Com a condição de fazer dela a sua esposa e retornar com ela para a Grécia, Perseu matou o monstro. Depois, com a ajuda da cabeça da Medusa, ele se livrou do até então noivo de Andrômeda, que veio fazer valer seus direitos. Perseu fez com que ele e seus comparsas se transformassem em pedra. Por fim, consagrou o troféu à deusa Atena, que desde então traz a cabeça da Górgona em seu escudo.








Heróis e Heroínas do atelier terapêutico.

É extremamente gratificante perceber a criatividade viva e atuante em cada um. Foi ótimo conhecer cada herói pertencente a este grupo. Compartilhamos com vocês, os insights e a mudança estampada em cada gesto, em cada frase, em cada expressão no momento de nossa colheita final. Nossos poderes cresceram e agora nos cabe à responsabilidade de usarmos tudo que aprendemos com mais sabedoria.

Orquídea e Rosanna

atelierterapeutico2009@gmail.com



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