sábado, 26 de janeiro de 2013
As Histórias como Bálsamos medicinais
“Sempre que se conta um
conto de fadas ou uma história, a noite vem. Não importa o lugar, não importa a
hora, não importa a estação do ano, o fato da história estar sendo contada faz
com que um céu estrelado e uma lua branca entrem sorrateiramente pelo beiral e
fiquem pairando sobre a cabeça dos ouvintes. Às vezes, ao final do conto, o
aposento enche-se de amanhecer; outras vezes, um fragmento de estrela fica para
trás, ou ainda uma faixa de luz rasga o céu tempestuoso. E não importa o que
tenha ficado para trás, é com essa dádiva que devemos trabalhar: é ela que
devemos usar para criar a alma (...) espero que vocês deixem que as histórias
lhes aconteçam, que vocês as elaborem, que reguem com seu sangue, com suas
lágrimas e seu riso, até que elas floresçam, até que vocês mesmos floresçam.
Então, serão capazes de ver os bálsamos que elas criam, bem como onde e quando
aplicá-los. É essa a missão”. Clarissa Pinkola Estés
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