domingo, 18 de novembro de 2012
A todas mulheres por hoje e por todos os dias
“Por
todas as filhas inteligentes, desconhecedoras, sem rumo e pelas que tudo sabem…
Pelas filhas que estão avançando direto ou que perseguem aos trancos… Pelas que
estão aprendendo a chorar novamente… Pelas que estão aprendendo a gargalhar…
Por todas elas, não importa se estão saudáveis, curadas ou não, não importa de
que classe, clã, oceano ou estrela… Por todas as filhas que herdaram amor em
abundância de antepassadas queridas que já se foram, e ainda nos fazem visitas…
Por
todas as filhas que um dia ouviram por acaso o conselho de uma sábia destinado
a outros ouvidos, mas essas “palavras certas na hora certa” causaram uma
centelha que iluminou seu mundo daquele momento em diante para sempre…
Por
todas as filhas que ouviram a sabedoria, não a entenderam, mas a guardaram para
o dia em que conseguissem compreender… Pelas filhas que remam sozinhas e cujas
antepassadas escolhidas foram por necessidades encontradas em livros queridos,
em imagens norteadoras captadas no cinema, na pintura, na escultura, na música
e na dança…
Pelas
filhas que absorvem o bom senso e as atitudes necessárias trazidas por
espíritos de sabedoria, ásperos e evanescentes que aparecem em sonhos noturnos…
Pelas
filhas que estão aprendendo a escutar a velha sábia da psique - aquela estranha
sensação interior de nítida percepção, de audição, noção e ação intuitivas…
Pelas filhas que sabem que essa fonte de sabedoria interior é como a panela de
mingau dos contos de fadas que, por mágica, nunca se esvazia, por mais que se
derrame seu conteúdo…
Por
elas…
“Abençoadas
sejam suas belezas, tristezas e buscas; que sempre se lembrem de que perguntas
ficam sem resposta, até que sejam consultados os dois modos de enxergar: o
linear e o interior.”
E
QUE SEJAMOS SEMPRE: “VELHAS ENQUANTO JOVENS, E JOVENS ENQUANTO VELHAS”.
Ciranda
das Mulheres Sábias
Preces
de gratidão pelas velhas perigosas e suas filhas sábias e indomáveis que
alegram a nossa vida.
Clarissa
Pinkola Éstés
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