segunda-feira, 19 de novembro de 2012
A CANÇÃO DOS HOMENS
Quando
uma mulher de certa tribo da África sabe que está grávida, segue para a selva
com outras mulheres, e juntas rezam e meditam até que aparece “A canção da
criança”.
Quando
nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam sua canção. Logo, quando a
criança começa sua educação, o povo se junta e lhe canta a sua canção.
Quando
se torna adulto, a gente se junta novamente e canta.
Quando
chega o momento de seu casamento, a pessoa escuta sua canção.
Finalmente,
quando a sua alma está para ir-se deste mundo, a família e amigos aproximam-se
e, como em seu nascimento, cantam sua canção para acompanhá-la na “viagem”.
Nesta
tribo da África, tem outra ocasião na qual os homens cantam a canção.
Se
em algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante,
levam-no até o centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao
seu redor.
Então
lhe cantam “sua canção.”
A
tribo reconhece que a correção para as condutas antissociais não é o castigo; é
o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade. Quando reconhecemos nossa
própria canção, já não temos desejo nem necessidade de prejudicar ninguém.
Teus
amigos conhecem a “tua canção”. E a cantam quando a esqueces. Aqueles que te
amam não podem ser enganados pelos erros que cometes, ou às escuras imagens que
mostras aos demais. Eles recordam tua beleza quanto te sentes feio, tua
totalidade quando estás quebrado, tua inocência quando te sentes culpado e teu
propósito quando estás confuso.
Tolba
Phanem Poetisa Africana
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário